quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Cinderella, sweet dreams...


Meu peito arrebenta a fibra quente
Na história de um conto de farsas
Os nervos febris de um poeta quase morto
Meio compulsivos, meio sem conforto
Onde tudo isso vai acabar?
Quebrando o teu coração...
Será que o meu peito será repouso?
Emoção, é o que parece ser
Minha musa, minha vida
A saudade daquilo que ainda não vivi
São saudações postumas a minha afeição
Fantasias do meu sonho
Esse que me trouxe tanta ventura.

....

Ei garoto , por que você não apaga seu cigarro?
Por que não pega aquele carro e passa bem rápido por aqui.
Juro que te deixo ir embora, mas antes sem demora..
Roubo aquele beijo que outrora não pude ter.
Me leva pra morar contigo, perto da tua cidade, da tua casa, do teu domínio.
Por que você não vive aqui? Ao alcance da minha mão?
Em cada noite de solidão me imagino no teu abraço, dormindo com o teu anjo.
Acordo ainda pouco sóbria, cheia de saudade, cheia de amor
Passo dia inteiro imaginando teu sorriso
Por que mesmo de longe, eu sou apenas sua!
Brinco o teu carnaval todos os dias..
Aqueles versos claros e abraço que faltou.

....


O meu fim não é ser poeta, nem aquele que canta as canções mais tristes... Um desmaio a cada dia, repira-se, recomeça. Um pulo alto, um golpe quase certeiro, um choro e até logo mais. Toda vida ainda existe em meu peito, mesmo que surrada, estragulada... É aquela lágrima, a derradeira. Mais essa dor não me condena, pode ser morte, pode ser tempo.. Para, recomeça, para e fim. Simplesmente acaba na virada da ampulheta. Ser aquele que as guerras escolhem, que o acorde final tão alto, acaba no final do teu sorriso.



Sweet dreams Cinderella , your story doesn't end here...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Por que o meu humor oscila entre o cítrico e o triste! Numa linha tênue cifrada, cai de re pra si...



Olá querido diário otário!

A herdeira da culpa está de volta! Faz tempo?
O que eu posso ser, se não cheia de desculpas? O que eu posso fazer, se eu sinto a sua falta cada nanosegundo do meu dia? Como colorir as ruas se todas as cores ficaram num tom pastel e fosco?
Eu consigo lidar com muitas coisas, com quase tudo que me atormenta, posso lidar com a dúvida, com a falta, com a vontade, mas não posso lutar contra você! De que adiantaria, se cada golpe seco volta como furacão no meu peito? Quase uma vida depois, as notícias ficam vagas, a raiva e a decepção conseguem quebrar os limites da saudade... Olá, olá... Qual o mais baixo que tu podes fazer para eu chegar ao fundo?
Perdi tempo demais com essa flor, e ela veio sem pétalas, sem talo... Mas cada espinho estava lá, gritando por cada gota de sal...

Diário otário, sabe quando a gente cai e faz um machucado,e você acaba por cair e magoar esse machucado dias seguidos?
Você entende, não entende? Eu sei que você entende... Sei que sente, sei que vibra enquanto eu rasgo suas páginas com a força de cada palavra!
São minha linhas soltas, são as ultimas vidas no meu calendário..
Um salve para quem não tem e quer pra si, um brinde a quem perdeu e quer a todo custo achar quem perdeu, mesmo que em cada esquina que você avança teu objeto de ternura se faz mais longe! Um abraço apertado a quem não sabe bem por onde recomeçar, e vê o fim da estrada mais perto, antecipada! Um beijo no rosto do pecado, da ira, da raiva! Um beijo na boca do destino, por que o mesmo vento que leva o que amamos, trazem algo que aprendemos a amar!
Preciso de um pouco de cola, me ajude a colar e alinhar meu coração na linha tênue da loucura! Olá, olá. Qual o mais baixo que você pode chegar? É divertido fingir e fazer de conta? Arme-se e traga seus amigos, mesmo que a vontade seja grande, falta apenas a disposição pra obedecer... De que adianta meu bem?