terça-feira, 24 de maio de 2011

Por que o meu humor oscila entre o cítrico e o triste! Numa linha tênue cifrada, cai de re pra si...



Olá querido diário otário!

A herdeira da culpa está de volta! Faz tempo?
O que eu posso ser, se não cheia de desculpas? O que eu posso fazer, se eu sinto a sua falta cada nanosegundo do meu dia? Como colorir as ruas se todas as cores ficaram num tom pastel e fosco?
Eu consigo lidar com muitas coisas, com quase tudo que me atormenta, posso lidar com a dúvida, com a falta, com a vontade, mas não posso lutar contra você! De que adiantaria, se cada golpe seco volta como furacão no meu peito? Quase uma vida depois, as notícias ficam vagas, a raiva e a decepção conseguem quebrar os limites da saudade... Olá, olá... Qual o mais baixo que tu podes fazer para eu chegar ao fundo?
Perdi tempo demais com essa flor, e ela veio sem pétalas, sem talo... Mas cada espinho estava lá, gritando por cada gota de sal...

Diário otário, sabe quando a gente cai e faz um machucado,e você acaba por cair e magoar esse machucado dias seguidos?
Você entende, não entende? Eu sei que você entende... Sei que sente, sei que vibra enquanto eu rasgo suas páginas com a força de cada palavra!
São minha linhas soltas, são as ultimas vidas no meu calendário..
Um salve para quem não tem e quer pra si, um brinde a quem perdeu e quer a todo custo achar quem perdeu, mesmo que em cada esquina que você avança teu objeto de ternura se faz mais longe! Um abraço apertado a quem não sabe bem por onde recomeçar, e vê o fim da estrada mais perto, antecipada! Um beijo no rosto do pecado, da ira, da raiva! Um beijo na boca do destino, por que o mesmo vento que leva o que amamos, trazem algo que aprendemos a amar!
Preciso de um pouco de cola, me ajude a colar e alinhar meu coração na linha tênue da loucura! Olá, olá. Qual o mais baixo que você pode chegar? É divertido fingir e fazer de conta? Arme-se e traga seus amigos, mesmo que a vontade seja grande, falta apenas a disposição pra obedecer... De que adianta meu bem?